
Do Gre-Nal dos 100 anos e dos sem vontade.
Falar desse jogo é como falar do amor : assunto inesgotável ; repleto de malícias; artimanhas e podendo ser compreendido por diversas óticas. Meu amigo e dono do blog, Capetinha, expôs seu fanatismo e o jeito que entendeu o espetáculo do último domingo. Porém , e, alias, com muita competência dedicou-se a explanar sobre as questões táticas, das 4 linhas em si. Eu senti a necessidade maior, de me inclinar a falar sobre outra questão. A vontade!
Os clássicos possuem a característica de serem auto-suficiente em relação à motivação para todos envolvidos. Mas acho que o time alvirrubro do Inter esqueceu disso. Como se não bastasse, o centenário desse duelo estava sendo comemorado. Guerras que se desenrolaram de todas as maneiras afrontando o azul e o vermelho e mil personagens a serem lembrados foram postos de lado com um tom apático da cor vermelha. O vermelho nem parecia o mesmo, desbotado, borrado. Simplesmente largado em campo. Nunca vi um time do Inter daquele jeito. Quando pegava na bola perto da área do Victor nem sentia arrepios.
Muitos dizem que o time joga com a torcida. Todavia todos sabem que sempre foi ao contrário o veredicto. Não bastam as incessantes injeções de euforia borrifadas pela Popular ou pelas intermináveis cantorias da Geral para que os times saiam jogando por música. O reflexo tem que vir em campo. E torcer pelo Grêmio que é e sempre foi um prazer, parecia muito fácil ainda naquela tarde fria e nublada do dia 19/07. Não se notava resistência da outra parte. Os gritos em castelhano, o bumbo bem marcado e toda aquela empolgação do mar azul imponente e de tom único a ser ouvido no campo, aos poucos, parecia orientar todos os presentes levando para um mesmo caminho já enunciado antes mesmo de acabar o 1° tempo. A vitória (virada) tricolor.
Como clássico é clássico, o intervalo podia representar algum truque mágico por vir a seguir no próximo ato. Só que todos Gremistas e até mesmo os Colorados duvidavam de qualquer magia. Porque a fórmula mais simples só se via de um lado do campo que era a determinação e a garra. (vide FOTO pós gol de MAXI LOPES meramente explicativa). O gol inicial de Nilmar refletiu tudo isso que tento expressar em verbetes. Um amigo meu colorado também me admitiu que após o gol do seu time sentiu que o Inter perderia o jogo fatalmente. Concordei. Pois notem o nojo misturado com a facilidade de bom jogador que é do número nove colorado ao roubar a bola do Souza e fazer o gol delirante na casa do adversário! Belo gol. Loucura, evasão de sentimentos!Mas não! O que se vê em seguida das redes balançarem é um desprezo total e absurdo, sem raiva, sem a dor da peleia histórica, do galo de rinha, do Figueroa, do Fernandão ou de quem quer que tenha vestido o manto vermelho. Sem demonstrar a indignação nem malear ou franzir alguma mínima parte do rosto. Digo mais, nem mesmo pular a placa de publicidade e chegar mais perto da torcida que o ama tanto e queria senti-lo como herói daquela tarde. Comemorou com um simples “L”, de Lamentável. Lamentável o golden boy achar (se é que ele pensou nisso)que Gre-Nal se ganha só jogando bem, ou, ainda, pelo jogo jogado. Que fique avisado então, pois GRENAL nunca se ganhou assim. Coisa que não foi nem uma nem outra. Porque o Inter não jogou merda nenhuma.
Por mais que os espaços pequenos de 3 ou 4 mil assentos tenham sido ocupados de vermelho com o placar favorecendo o time de fora, o que de fato fervia não eram o restante de 36 mil azuis, entretanto o que nos corações e nas veias pulsantes dos jogadores e torcedores do Grêmio circulava pelas entranhas e respingava em suor, uma vontade aliada a incansável sensação de sofrer pra ir à glória mais a frente! A certeza de que mesmo acertado pela primeira flecha no peito em seu próprio território, o tricolor imponente teria um arsenal de balas pra mandar no restante da batalha. A pura e simples vontade que fez toda a diferença. De ter o prazer ao ver o inimigo ao chão golpeado depois de 90 minutos. E seu exército nas arquibancadas pulando de alegria. Costume de 100 anos que Nilmar e toda sua trupe esqueceram. Um pecado, pois fazer as coisas sem vontade é crucial não só ao GRENAL, mas à vida.
Parabéns ao TRICOLOR!!! VENCEDOR DO GRENAL DO CENTENÁRIO!
Falar desse jogo é como falar do amor : assunto inesgotável ; repleto de malícias; artimanhas e podendo ser compreendido por diversas óticas. Meu amigo e dono do blog, Capetinha, expôs seu fanatismo e o jeito que entendeu o espetáculo do último domingo. Porém , e, alias, com muita competência dedicou-se a explanar sobre as questões táticas, das 4 linhas em si. Eu senti a necessidade maior, de me inclinar a falar sobre outra questão. A vontade!
Os clássicos possuem a característica de serem auto-suficiente em relação à motivação para todos envolvidos. Mas acho que o time alvirrubro do Inter esqueceu disso. Como se não bastasse, o centenário desse duelo estava sendo comemorado. Guerras que se desenrolaram de todas as maneiras afrontando o azul e o vermelho e mil personagens a serem lembrados foram postos de lado com um tom apático da cor vermelha. O vermelho nem parecia o mesmo, desbotado, borrado. Simplesmente largado em campo. Nunca vi um time do Inter daquele jeito. Quando pegava na bola perto da área do Victor nem sentia arrepios.
Muitos dizem que o time joga com a torcida. Todavia todos sabem que sempre foi ao contrário o veredicto. Não bastam as incessantes injeções de euforia borrifadas pela Popular ou pelas intermináveis cantorias da Geral para que os times saiam jogando por música. O reflexo tem que vir em campo. E torcer pelo Grêmio que é e sempre foi um prazer, parecia muito fácil ainda naquela tarde fria e nublada do dia 19/07. Não se notava resistência da outra parte. Os gritos em castelhano, o bumbo bem marcado e toda aquela empolgação do mar azul imponente e de tom único a ser ouvido no campo, aos poucos, parecia orientar todos os presentes levando para um mesmo caminho já enunciado antes mesmo de acabar o 1° tempo. A vitória (virada) tricolor.
Como clássico é clássico, o intervalo podia representar algum truque mágico por vir a seguir no próximo ato. Só que todos Gremistas e até mesmo os Colorados duvidavam de qualquer magia. Porque a fórmula mais simples só se via de um lado do campo que era a determinação e a garra. (vide FOTO pós gol de MAXI LOPES meramente explicativa). O gol inicial de Nilmar refletiu tudo isso que tento expressar em verbetes. Um amigo meu colorado também me admitiu que após o gol do seu time sentiu que o Inter perderia o jogo fatalmente. Concordei. Pois notem o nojo misturado com a facilidade de bom jogador que é do número nove colorado ao roubar a bola do Souza e fazer o gol delirante na casa do adversário! Belo gol. Loucura, evasão de sentimentos!Mas não! O que se vê em seguida das redes balançarem é um desprezo total e absurdo, sem raiva, sem a dor da peleia histórica, do galo de rinha, do Figueroa, do Fernandão ou de quem quer que tenha vestido o manto vermelho. Sem demonstrar a indignação nem malear ou franzir alguma mínima parte do rosto. Digo mais, nem mesmo pular a placa de publicidade e chegar mais perto da torcida que o ama tanto e queria senti-lo como herói daquela tarde. Comemorou com um simples “L”, de Lamentável. Lamentável o golden boy achar (se é que ele pensou nisso)que Gre-Nal se ganha só jogando bem, ou, ainda, pelo jogo jogado. Que fique avisado então, pois GRENAL nunca se ganhou assim. Coisa que não foi nem uma nem outra. Porque o Inter não jogou merda nenhuma.
Por mais que os espaços pequenos de 3 ou 4 mil assentos tenham sido ocupados de vermelho com o placar favorecendo o time de fora, o que de fato fervia não eram o restante de 36 mil azuis, entretanto o que nos corações e nas veias pulsantes dos jogadores e torcedores do Grêmio circulava pelas entranhas e respingava em suor, uma vontade aliada a incansável sensação de sofrer pra ir à glória mais a frente! A certeza de que mesmo acertado pela primeira flecha no peito em seu próprio território, o tricolor imponente teria um arsenal de balas pra mandar no restante da batalha. A pura e simples vontade que fez toda a diferença. De ter o prazer ao ver o inimigo ao chão golpeado depois de 90 minutos. E seu exército nas arquibancadas pulando de alegria. Costume de 100 anos que Nilmar e toda sua trupe esqueceram. Um pecado, pois fazer as coisas sem vontade é crucial não só ao GRENAL, mas à vida.
Parabéns ao TRICOLOR!!! VENCEDOR DO GRENAL DO CENTENÁRIO!
L.Meira
mandou bem bréther
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